Como Prevenir Doenças da Vesícula Biliar


Dez a 20% dos adultos com mais de 40 anos têm cálculos biliares, qualquer muitos têm sem sintomas. Grandes quantidades de gordura faz a vesícula trabalhar mais e podem resultar na formação de cálculos biliares.


Instruções

  1. Coma uma dieta de baixo teor de gordura, baixo colesterol. Quando você come uma grande quantidade de gordura, a bile se torna supersaturada com colesterol. A bile pode se transformar em pedras e agir como um irritante, produzindo inflamação na vesícula biliar.
  2. Escolha monoinsaturada gorduras como canola e azeites, quando você come gordura. Eles quebram mais facilmente.
  3. Perde peso se você está com sobrepeso. Excesso de peso resulta em maiores flutuações de açúcar no sangue e níveis de insulina. Isto pode predispor uma pessoa para o desenvolvimento de cálculos biliares.
  4. Limite de açúcares refinados. Eles causam flutuações de açúcar no sangue e níveis de insulina, que podem conduzir a cálculos de vesícula biliar.
  5. Exercício. Um estudo mostrou que homens que exerceu por via aeróbia 30 minutos por dia, cinco dias por semana, tiveram um risco 34% reduzido de cálculos biliares.
  6. Evite jejuns ou dietas de ultra baixa caloria. Rápida perda de peso diminui o fluxo de bile, causando um aumento do risco de cálculos biliares desenvolvendo.
  7. Considere o café. Em um estudo de homens que beberam mais de quatro xícaras de café por dia, foi reduzida a incidência de colelitíase.
  8. Converse com seu médico sobre contraceptivos orais ou terapia de reposição de estrogênio, se você estiver tomando qualquer um. Pela adição de estrógeno para seu sistema, você pode ser levemente superestimulado a eliminação da bile do seu sistema.

Dicas & Advertências

Os diuréticos tiazídicos foi mostrado para aumentar ligeiramente o risco de cálculos biliares.
Pequenas quantidades de álcool tem mostrado para reduzir o risco de desenvolvimento de colelitíase em mulheres em 20 por cento.
Coma muita fibra, o que auxilia a digestão e o metabolismo das gorduras.
Se você tiver quaisquer perguntas ou dúvidas, entre em contato com um médico ou outro profissional de saúde antes de se envolver em qualquer atividade relacionada à saúde e dieta. Esta informação destina-se não como um substituto para aconselhamento médico profissional ou tratamento.
FONTE:  http://www.fuguitang.com/como-prevenir-doencas-da-vesicula-biliar.html

Retratação da Internet
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CISTO PILONIDAL - Causas e Cirurgia

O cisto pilonidal, também chamado de abscesso pilonidal, é uma lesão que ocorre habitualmente na parte superior da prega que divide as nádegas, logo acima do ânus. O cisto pilonidal é uma doença muito comum, que não costuma provocar maiores complicações, apesar de ser muito desconfortável e ter tratamento difícil em alguns casos.

Neste artigo vamos abordar os seguintes pontos sobre o cisto pilonidal:

  • O que é um cisto pilonidal.
  • Causas do cisto pilonidal.
  • Sintomas do cisto pilonidal.
  • Tratamento e cirurgia para o cisto pilonidal.

O que é um cisto pilonidal


Um cisto é uma um saco fechado, formado por uma membrana, e com algum conteúdo no seu interior. A maioria dos cistos que surgem em nosso corpo contém líquido, como é o caso do cisto renal (leia: CISTO RENAL SIMPLES). Se no interior do cisto houver pus, ele passa a ser chamado de abscesso. O termo pilonidal significa "ninho de pelos". O cisto pilonidal recebeu este nome porque é muito frequente encontrarmos cabelo dentro do cisto.

Os cistos pilonidais se formam preferencialmente na parte superior da prega que divide as nádegas, 4 a 5 cm acima do ânus, na região do cóccix, mas pode também aparecer em outros locais, como ao redor do umbigo, axilas ou couro cabeludo. 

O cisto pilonidal é uma doença que ocorre predominantemente em homens jovens, entre os 15 e 25 anos de idade. Homens acima de 40 anos raramente desenvolvem esta doença. 

Causas o cisto pilonidal


A origem do cisto pilonidal ainda não está totalmente esclarecida. Quando a doença foi descrita pela primeira vez, no início do século XIX, pensava-se que sua origem era uma má formação, que provocava a permanência de tecidos embriológicos na região subcutânea. Porém, um grande aumento da incidência da doença em soldados durante a Segunda Guerra Mundial levou a comunidade científica a repensar suas origens. Só no exército americano, mais de 80 mil soldados apresentaram casos de cisto pilonidal durante as batalhas. Se era uma doença congênita, como poderiam tantos soldados desenvolvê-la em tão curto espaço de tempo?

Atualmente, considera-se o cisto pilonidal uma doença que se adquire durante a vida. O mecanismo atualmente proposto seria a penetração de pelos para dentro da pele. Estes pelos se acumulam no tecido subcutâneo e provocam uma reação inflamatória, que leva a formação dos cistos. Em alguns casos, o pelo entra na pele e forma um pequeno canal subcutâneo antes de dar origem ao cisto.

Os cistos pilonidais costumam apresentar pelos, mas não conseguimos encontrar um folículo piloso, o que mostra que o cabelo não nasceu neste local, mas sim, foi empurrado até lá.

Abscesso pilonidal

Se junto com o pelo também houver invasão de bactérias, o cisto pode se infectar, formando pus. Como já explicamos, um cisto infectado dá origem a um abscesso.

O cisto pilonidal ocorre mais frequentemente em jovens, que costumam apresentar folículos pilosos mais amplos, facilitando a penetração do pelo para dentro da pele. Outros fatores de risco importantes são traumas na região do cóccix, atividades profissionais ou esportes que requerem muito tempo sentado, obesidade, excesso de pelos na região do cóccix ou ter uma prega das nádegas profunda. No caso da Segunda Guerra Mundial, a origem de tantos cistos pilonidais parece ter sido o tempo excessivo gasto em Jeeps, que mantinha os soldados sentados por muito tempo e ainda provocava pequenos traumatismos na região do cóccix devido ao instável terreno que os veículos
andavam.

Sintomas do cisto pilonidal


O cisto pilonidal pode se apresentar de maneiras diferentes. Há casos de pequenos cistos que não se infectam e, portanto, permanecem assintomáticos por muito tempo. Há cistos que inflamam e formam uma espécie nódulo avermelhado, quente e doloroso por baixo da pele. Os cistos pilonidais podem criar um ou mais canais, podendo fistulizar para pele (formar canais com orifícios de saída na pele). Se o cisto estiver infectado, o pus do abscesso pode escoar por estes canais e drenar pela pele.


Fotos de cisto pilonidal
Os cistos inflamados podem apresentam dor e impedir o paciente sentar. Febre não é comum e o paciente não costuma ter outras queixas além da lesão inflamada.

Metade dos paciente tem uma doença aguda, com rápida formação de abscesso, enquanto a outra metade apresenta uma forma mais crônica, com fistulização e drenagem persistente de material purulento pelo orifício.

Há relatos de que as formas crônicas, se negligenciadas, podem, após alguns anos, dar origem a um carcinoma de células escamosas, que é uma forma de câncer de pele (leia: O QUE É UM CARCINOMA?). Esta complicação, todavia, é rara.

Tratamento e cirurgia para o cisto pilonidal


O tratamento do cisto pilonidal é cirúrgico. Antibióticos ou medicamentos não resolvem o problema de forma definitiva. Inicialmente, uma pequena incisão da pele sob anestesia local é suficiente para drenar o conteúdo do cisto (leia: TIPOS DE ANESTESIA). Este procedimento é simples e pode ser feito ambulatorialmente, fora de ambiente hospitalar. O tempo de recuperação total deste procedimento pode chegar a 5 semanas. O problema é alta taxa de recorrência.

Se o cisto retornar após a drenagem, uma cirurgia mais extensa pode ser necessária para a remoção completa do mesmo. Nestes casos, o tempo de recuperação é bem mais prolongado, chegando a três meses.

A forma cirúrgica mais efetiva é também a de pior recuperação. O cirurgião pode abrir a pele, retirar o cisto e deixar a ferida aberta, sem dar pontos, para que ela cicatrize de forma natural (técnica chamada cicatrização por 2ª intenção). Esta técnica tem baixa taxa de recorrência, mas necessita de muitos cuidados com o curativo da ferida para evitar infecções do local enquanto ela ainda não estiver totalmente cicatrizada.

Leia o texto original no site MD.Saúde: CISTO PILONIDAL | Causas e cirurgia http://www.mdsaude.com/2013/02/cisto-pilonidal.html#ixzz2PVbYED4S

Autor do artigo - Dr. Pedro Pinheiro