Vesícula Biliar

Publicado pelo Dr. Nemer Hajar
Tudo que se segue tem por objetivo fazer com que você entenda os sintomas da doença produzida pela vesícula, os sintomas, as causas mais comuns e as opções de tratamento.

Identificando se o seu problema é  de vesícula:

Você já teve dor no seu abdômen de grande intensidade, talvez acompanhada de náuseas (enjoô) e/ou vômitos? Estes sintomas normalmente acontecem após as refeições ? Esta pode ser a sua primeira crise de vesícula. Sintomas deste tipo podem significar que você tenha pedras na vesícula. Procure seu médico para alívio da sua dor.

Quem desenvolve problemas de vesícula?

Não sabe-se ainda ao certo porque certas pessoas apresentam problemas na vesícula. Alguns estudos comprovam que estão relacionada a alterações do metabolismo do colesterol, outros de que o problema ocorre por infecções da vesícula.Algumas pessoas apresentam mais problemas na vesícula do que outras; são elas:

- Mulheres acima de 40 anos.

- Mulheres que ficaram grávidas. A cada gravidez aumenta a chance de se desenvolve pedras na vesícula.

- Homens e mulheres que se encontram acima do peso. (Perder peso muito rápido também aumenta o risco).

- Pessoas que ingerem grande quantidade de enlatados, gordura animal e frituras.

- Pessoas com algum familiar próximo que tem/teve problemas de vesícula.

Até  começar a ter problemas na vesícula, provavelmente você nunca deu muita atenção a ela. Sua vesícula armazena bile, líquido produzido pelo fígado (FIGURA 1 FOTO A ANATOMIA DA VESÍCULA).


Figura 1: Anatomia da vesícula

A bile atua como um “detergente” dissolvendo as gorduras e certos alimentos ajudando  no processo digestivo. Quando o alimento chega ao seu estômago, um estímulo é produzido para que a vesícula se contraia e libere lentamente a bile para o intestino. Se sua vesícula estiver com pedras (cálculos), elas podem bloquear a saída da bile. O resultado será dor, havendo possibilidade até de se desenvolver sérios problemas (FIGURA 2).


Figura 2: Pedras na vesicula produzindo dor.

Como é uma vesícula normal?

Sua vesícula é um pequeno órgão que tem o aspecto de uma bola de encher. Está localizada abaixo do fígado, no alto à direita de seu abdômen (FIG 1. FOTO ANATOMIA). Basicamente a vesícula armazena a bile que vem do fígado. Quando você se alimenta, principalmente de alimentos gordurosos, a vesícula é contraída e elimina a bile por pequenos canais até o intestino. A bile então irá ajudar na digestão.

Como a bile ajuda na digestão?  

O seu fígado é que produz a bile. Ele a envia para outras partes do sistema digestivo através de um pequeno canal que comunica o fígado à primeira porção do intestino, denominado colédoco. Entre o fígado e o intestino este canal se comunica com a vesícula. A maior parte da bile vai para o intestino. Apenas parte dela é que vai para vesícula.

Sua vesícula armazena uma pequena quantidade de bile até ser solicitada para ajudar na digestão. A bile tanto entra quanto saí da vesícula através de um pequeno canal denominado ducto cístico.

O seu estômago e duodeno "avisam" sua vesícula para se contrair e eliminar a bile quando você ingere alimentos, principalmente, gordurosos. A bile então se mistura com os alimentos no duodeno. Seu pâncreas adiciona também seus sucos digestivos e o processo digestivo continua no intestino.

Pedras ou cálculos da vesícula: o problema mais comum da vesícula. 

A vesícula contém no seu interior, a bíle que é composta por uma série de componentes químicos, tais como água, colesterol, bilirrubinato etc., normalmente, balanceados. Eles podem ficar em desequilíbrio e se tornarem sólidos (como um sedimento no fundo de um copo), formando as chamadas pedras ou cálculos (Figura 2). Existem basicamente dois tamanhos de “pedras”: Os pequenos ou microcálculos e os cálculos grandes. Os microcalculos normalmente são mais “perigosos” porque podem sair da vesícula e, consequentemente, entupirem o sistema de drenagem da bile e isto pode ocorrer tanto na saída da vesícula e levará à distensão da vesícula e dor, como poderá seguir pelo canal que leva a bile para o intestino e obstruir a porção final deste canal. Neste caso, as consequências podem ser ainda piores, pois o canal que drena os líquidos produzidos no pâncreas, também desenboca nesta mesma região, portanto se o microcálculo obstruir esta saída tanto o pâncrea quanto a vesícula e o fígado não poderam drenar a bile e os líquidos do pâncreas para o intestino e consequentemente poderá ocorrer infecção na bile e no pâncreas causando a pancreatite, que pode ser leve ou muito grave. O tratamento mais utilizado em todo mundo para calculos na vesícula é o da retirada da vesícula por vídeolaparoscopia, denominada colecistectomia.

O Diagnóstico:

Normalmente, o médico ao perceber sintomas que sugiram problemas na vesícula solicita uma ultrassonografia do abdomen. Através deste exame, ele consegue visualizar a vesícula e na, maior parte das vezes determinar ou não a presença de pedras na vesícula (FIGURA 3 ULTRASSON).

Figura 3: Ultrassonografia visualizando a vesícula com pedra.

O diagnóstico e tratamento precoce dos cálculos da vesícula são as melhores opções para uma resolução com sucesso, sem consequências graves. Portanto, sempre procure um médico para se manter saudável.

O que é Colecistectomia videolaparoscópica:

A retirada da vesícula é denominada Colecistectomia. Esta retirada pode ser feita pelo método convencional ou seja por cirurgia que realiza uma incisão (corte) no abdomen (COLOCAR FOTO cirurgia aberta) ou cirurgia vídeolaparoscópica.

Figura 4: Foto cirurgia convencional/aberta.


Figura 5: Cirurgia Laparoscópica. Observe que o cirurgião opera, olhando em um monitor, as imagens internas da cirurgia.

No entanto, o acesso mais utilizado em todo o mundo para a retirada da vesícula é através da chamada Vídeolaparoscopia. Este acesso, diferentemente, das cirurgias abertas ou com incisões grandes no abdomen, utiliza pequenas incisões e, através delas, é insuflado na cavidade abdominal CO2 por uma agulha (Figura da Insuflação e Figura do Pneumo).

Figura 6: Insuflação do Abdomen.


Figura 7: Foto externa da insuflação  do abdomen( denominada Pneumoperitoneo). Observe que através de uma fina agulha injetamos ar(CO2) para criarmos um espaço “dentro” do abdomen.

Logo após que é criado, com o ar, espaço para visualizarmos com segurança os orgãos internos, são colocados alguns pequenos tubos, denominados trocarters e através destes é colocado uma microcâmera de altíssima resolução e pinças (Figura 8).


Figura 8: Retirada da vesícula por vídeolaparoscopia. Observe a camera com a luz e as pinças para retirada da vesícula(em verde).

Através de um monitor, o cirurgião acompanha todas as etapas da cirurgia até a retirada da vesícula (Figura 9).


Figura 9: Aspecto do cirurgião operando, observando o monitor.


Figura 10: Figura da retirada da vesícula

As vantagens deste método são a segurança e principalmente a recuperação mais precoce para as atividades do dia-a-dia.  
   
Figura 11: Alguns casos específicos.
  
Durante ou até mesmo antes da cirurgia podem ser identificado, cálculos no canal que leva a bile para o intestino. Em alguns casos, estas pedras não estão obstruindo este canal, mas devem ser retiradas. Esta retirada pode ser feita por cirurgia ou por endoscopia. Através da endoscopia   é possível chegar até a “saída” deste canal no intestino e fazer um corte para ampliar esta abertura e ,também, retirar os cálculos (Figura CPRE).
  
  
Figura 12: Figura do Endoscópio(tubo preto) dentro do intestino, fazendo a retirada do cálculo que esta no canal que traz a bile(em verde). Observe que ha um outro canal à direita(em rosa). Este canal é o que traz os sucos digestivos do pâncreas, portanto caso a pedra proveniente da vesícula obstrua a saída dos canais, além de inflamar a vesícula, também poderá inflamar o pâncreas. Portanto, caso a pedra proveniente da vesícula obstrua a saída dos canais, além de inflamar a vesícula, também poderá inflamar o pâncreas causando pancreatite.
  
Retratação da Internet

Em casos de doença séria ou emergência médica procure assistência imediatamente. As informações fornecidas nestewebsite, tem por objetivo, apenas fornecer informações gerais para leitura. Ele NÃO substitue o exame, diagnóstico e atendimento médico provido por um profissional qualificado. Nenhum conteúdo deste site pode ser utilizado para diagnóstico ou tratamento de um problema de saúde.

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Se você desconfia que está com qualquer problema de saúde, por favor entre em contato com um médico ou hospital, imediatamente, para correta avaliação.
 
Fonte:http://www.cidpitombo.com.br


Vesícula Biliar - Espessamento Parietal da Vesícula Biliar no Exame Ultrassonográfico: Como Interpretar?

INTRODUÇÃO

O espessamento da vesícula biliar (VB) é um tema polêmico entre os ultrassonografistas, por ser frequente e por muito tempo ter sido considerado um sinal altamente sugestivo de colecistite aguda. Este conceito, porém, tem-se modificado, principalmente em decorrência de uma maior experiência dos profissionais envolvidos no diagnóstico por imagem e uma expressiva evolução tecnológica dos equipamentos de ultrassonografia (US)(1).

Entre as diversas doenças que provocam espessamento das paredes da VB, podemos citar, além da colecistite aguda, a pancreatite, a diverticulite, a insuficiência cardíaca, a pielonefrite e a hepatite. A adequada caracterização e interpretação desse achado é de grande importância. O diagnóstico correto tem impacto direto no tratamento, e algumas destas enfermidades requerem intervenção cirúrgica(2).

A US é o método de imagem inicial para a abordagem diagnóstica e avaliação do sistema biliar, pois é amplamente disponível, seguro, inócuo e de baixo custo. Possibilita um estudo detalhado em tempo real da VB, além de permitir a avaliação de outros achados que contribuem para o diagnóstico final, evitando, assim, colecistectomias desnecessárias e suas complicações(3—5). Além disso, a US pré-operatória (24 a 48 horas antes da cirurgia) pode ser utilizada como método seguro e eficaz para evitar a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) intraoperatória(6). Neste artigo o espessamento parietal da VB é contextualizado de modo a orientar sua precisa interpretação à luz dos dados clínicos e a permitir a escolha da terapêutica pertinente.


ANATOMIA E TÉCNICA ULTRASSONOGRÁFICA

A VB é uma víscera oca em formato de pera, de paredes finas e regulares, situada na fossa vesicular entre os segmentos IV e V do fígado, uma área "nua" do fígado, não recoberta pelo peritônio visceral(7). A VB divide-se em: infundíbulo, corpo e fundo (Figura 1). Ela possui quatro camadas: uma mucosa, formada por epitélio colunar simples e por uma lâmina basal; uma segunda camada, constituída por tecido muscular irregular; uma terceira camada, de tecido conjuntivo frouxo; e uma última camada, formada pela serosa(8—10). Possui a função de armazenar a bile e apresenta um volume de 30 a 50 ml(6).


Figura 1. Anatomia laparoscópica (a,b,c) comparada com anatomia ultrassonográfica (d) demonstrando o infundíbulo, o corpo e o fundo vesicular.



O estudo ultrassonográfico da VB é realizado rotineiramente com transdutor convexo. Para obtenção de imagens adequadas, o ideal é que seja feito um exame sistematizado com cortes longitudinais e transversais do órgão, avaliando sua forma, dimensões, espessura, regularidade e padrão textural de suas paredes, conteúdo, além de alterações locorregionais e dopplervelocimétricas(8). Para auxiliar a avaliação ultrassonográfica, os equipamentos possuem recursos que elevam a acurácia do método, como, por exemplo, a imagem harmônica, que possibilita um aumento na resolução lateral, relação sinal-ruído e contraste-ruído(9).

As imagens ultrassonográficas permitem uma representação fidedigna da VB, podendo-se correlacioná-las com a sua estrutura anatômica. É possível a identificação ultrassonográfica de três camadas: a mais interna corresponde à mucosa, é linear, ecogênica e apresenta superfície regular; a segunda camada corresponde à camada muscular, é fina e discretamente hipoecogênica; e a mais externa corresponde à serosa do órgão, é linear, ecogênica e regular(1,9).

Segundo diversos autores(1,2), o limite superior da normalidade para a espessura da parede da VB é de 3 mm. Entretanto, em pacientes com jejum inadequado, a espessura parietal pode exceder esse limite em razão da contração da musculatura lisa do órgão(8). Recomenda-se, então, um jejum de 8 horas antecedendo ao exame, principalmente naqueles casos nos quais a VB é o foco de atenção do estudo. O principal diagnóstico diferencial de espessamento parietal é o de alterações funcionais do órgão, em que se observa VB murcha persistentemente, mesmo após a reavaliação em jejum prolongado(9). Outra causa de "pseudoespessamento" está relacionada à insonação errônea do transdutor. Nesta condição, a realização de manobras de mudanças de decúbito auxilia na definição da verdadeira espessura da parede da VB. Um diagnóstico diferencial importante nestes casos é a alteração funcional da VB(10,11) (Figura 2).


Figura 2. Paciente apresentando dispepsia. Nota-se vesícula de paredes espessadas e murcha (seta) na primeira avaliação (a), que se mantém com jejum prolongado de 12 horas (pontas de setas em b). O aspecto ultrassonográfico sugere representar dismotilidade vesicular.



O espessamento parietal da VB é classificado em discreto (entre 4 e 7 mm) ou acentuado (maior que 7 mm) e em focal ou difuso. Em regra, doenças sistêmicas tais como insuficiência cardíaca, renal ou hepática promovem espessamentos difusos e menos expressivos, ao contrário de lesões tumorais que provocam espessamentos focais e mais exuberantes, frequentemente maiores que 10 mm(7). Alguns sinais associados permitem direcionar o diagnóstico para uma etiologia mais específica(9—11). Entre eles podem ser citados: dilatação das vias biliares, presença de cálculo fixo, líquido perivesicular, linfonodomegalias hilares, heterogeneidade da gordura perivesicular e aumento do diâmetro transversal da VB. As doenças que provocam espessamento da parede da VB podem ser classificadas em inflamatórias, neoplásicas e sistêmicas, e sua diferenciação pode ser obtida através de uma avaliação combinada dos aspectos clínicos e de imagem.


CAUSAS INFLAMATÓRIAS

Colecistite aguda calculosa


É a complicação inflamatória mais comum que acomete a VB, relacionada a coledocolitíase em 90% a 95% dos casos. É a quarta causa mais comum de abdome agudo que necessita de internação hospitalar(3). Em 95% dos casos decorre da obstrução persistente por cálculos no infundíbulo ou no ducto cístico. Apesar de não ser patognomônico, é a principal causa de espessamento ultrassonográfico da VB. Em geral, a parede da VB mede menos que 7 mm de espessura, tem contornos regulares e aspecto trilaminar(3,9,11). Este padrão ecotextural das paredes vesiculares pode se modificar, como, por exemplo, nos casos de colecistite enfisematosa, em que há imagens ecogênicas parietais com reverberação acústica compatíveis com gás(12) (Figura 3).


Figura 3. Colecistite enfisematosa. Notar, na parede da vesícula, imagens ecogênicas parietais com reverberação acústica compatíveis com gás (seta).



Outros achados ultrassonográficos são importantes por aumentarem a especificidade do método, tais como: cálculo impactado no colédoco com dilatação a montante, cálculo no infundíbulo, VB tensa com diâmetro transverso maior que 4 cm (denominada de VB hidrópica), descompressão dolorosa positiva no ponto cístico (Murphy ultrassonográfico), líquido perivesicular e hiperfluxo de suas paredes ao Doppler(5) (Figura 4).


Figura 4. Paciente do sexo feminino, 45 anos, com forte dor abdominal no hipocôndrio direito, com irradiação para região escapular. Sinal de Murphy positivo. Observa-se, nas figuras a e b, a vesícula tensa e de paredes espessadas, com cálculos no seu interior.



A sensibilidade da US varia entre 80% e 100%, e a especificidade, entre 60% e100%. O valor preditivo positivo da identificação do calculo é de 88%, e quando associado ao sinal de Murphy se eleva para 92%. O espessamento da parede da VB associado ao sinal de Murphy tem um valor preditivo positivo de até 94%(11,12).

Outra condição rara que determina espessamento vesicular associado a processo inflamatório é a síndrome de Mirizzi. Nesta situação, o cálculo impacta no ducto cístico ou no infundíbulo da VB, gerando dilatação da via biliar, causando compressão do ducto hepático comum ou inflamação secundária que produz edema ou fibrose na parede do ducto. Ao exame de US observa-se, além do cálculo impactado, um colédoco distal com calibre normal, sinais inflamatórios peribiliares e o espessamento da parede da vesícula, semelhante à colecistite aguda. A ressonância magnética (RM) e a colangio-RM são bastante úteis nestes casos, principalmente para afastar um tumor da cabeça pancreática ou uma colangite esclerosante primária(11) (Figura 5).


Figura 5. Síndrome de Mirizzi. a: Sequência de colangio-RM, ponderação T2, coronal oblíquo. b: Renderização de volume de colangio-RM. Neste caso o cálculo impactou no ducto cístico, gerando dilatação da via biliar, causando compressão do ducto hepático comum.



Colecistite crônica calculosa

Consiste em um processo inflamatório da VB decorrente da obstrução transitória desta, causando inflamação e fibrose(11,12). A vesícula em porcelana é uma rara forma de colecistopatia crônica, em que as paredes da VB estão calcificadas parcial ou completamente. Apesar de não haver consenso, muitos autores consideram que o processo inflamatório é um fator de risco para o carcinoma da VB, e, mesmo sendo um achado acidental em pacientes assintomáticos submetidos a exames ultrassonográficos de rotina, muitos defendem a colecistectomia profilática(1,3,13) (Figura 4).

Colecistite alitiásica

Trata-se de entidade incomum e grave, acometendo indivíduos diabéticos e em mau estado geral. É mais comum em pacientes internados (ventilação mecânica e hiperalimentação) e vítimas de trauma ou em grandes queimados, com alta taxa de mortalidade. Foi descrita em 1970 em soldados gravemente feridos na guerra do Vietnã(14).

Durante a interpretação dos achados ultrassonográficos, ou seja, espessamento parietal vesicular, VB tensa, distendida e líquido perivesicular, a correlação com o contexto clínico é fundamental para o diagnóstico correto(3,14). A ausência do sinal de Murphy ultrassonográfico não descarta o diagnóstico(14,15) (Figura 6).


Figura 6. Colecisite alitiásica. Observar o espessamento difuso da parede vesicular, com fluxo ao Doppler colorido e mínima coleção líquida adjacente.Todos estes achados são frequentes na colecistite, neste caso, não associada a cálculos.



Frequentemente, a colecistite alitiásica é diagnosticada erroneamente, pois alguns ultrassonografistas atribuem de forma equivocada à colecistite crônica acalculosa o espessamento secundário determinado por doenças sistêmicas, como, por exemplo, a pielonefrite(16). Outra interpretação errônea comum ocorre nos casos de colecistite aguda decorrente de pequenos cálculos obstrutivos no colédoco e não visualizados(3) (Figura 7).


Figura 7. Pielonefrite difusa e unilateral. A US do abdome superior (a) não identificou cálculos na VB ou aumento do seu diâmetro, porém as paredes estavam espessadas. Na TC abdominal com constraste intravenoso (b) observam-se nefrograma heterogêneo e aumento volumétrico do rim direito, levando a espessamento da parede da vesícula biliar (seta).



Colecistite xantogranulomatosa

É enfermidade incomum, descrita no início da década de 1980 como uma forma pseudotumoral de colecistite crônica calculosa, secundária ao extravasamento de bile na parede vesicular e frequentemente associada ao adenocarcinoma(17,18). No estudo macroscópico observa-se espessamento nodular das paredes associado a cálculos e a possível infiltração locorregional. Pode-se encontrar linfonodomegalia e coexistência com câncer de vesícula biliar.

O principal sinal ultrassonográfico é o espessamento difuso da parede vesicular, além de nódulos hipoecoicos, que podem ser encontrados em até 35% dos pacientes(3,17,18). Estes casos podem ser indistinguíveis da forma infiltrativa do carcinoma da VB(18). Clinicamente, se manifesta com quadro de colecistite aguda em mulheres com idade em torno de 60 a 70 anos.

Adenomiomatose da vesícula biliar

Caracteriza-se pela proliferação excessiva do epitélio superficial em direção aos seios de Rokitansky-Aschoff, determinando espessamento parietal que pode ser focal, segmentar ou difuso(5). A principal forma de apresentação ultrassonográfica é de espessamento parietal segmentar com múltiplos focos ecogênicos intramurais, que determinam artefato de reverberação sonora posterior, conhecido como artefato em "cauda de cometa". Não se observam outros sinais como distensão da VB, líquido perivesicular e Murphy ultrassonográfico positivo(3,18).

É condição não inflamatória benigna da VB, encontrada em 8,7% das colecistectomias(5). Manifesta-se como dor persistente no hipocôndrio direito, mais comum em mulheres, e associa-se com cálculos em 90% dos casos. Na persistência dos sintomas, a colecistectomia está indicada(5,15).

Pólipo de colesterol

O espessamento focal e nodular das paredes da VB representa cerca de 50% de todas as lesões polipoides, e na maioria das vezes não possui potencial maligno(1). Os pacientes não apresentam sintomas e ao exame identifica-se imagem nodular ecogênica, bem definida e fixa. Os principais diferenciais incluem adenoma e adenocarcinoma(1,19).

A US bidimensional não é capaz de diferenciar as pequenas lesões polipoides neoplásicas e não neoplásicas, porém alguns trabalhos têm mostrado a utilidade da US tridimensional no diagnóstico diferencial entre os pólipos (Figura 8). Nestes casos, a RM pode ser muito útil nessa diferenciação(20).


Figura 8. Colesterolose da VB com imagem polipoide no fundo vesicular. Observam-se pontos ecogênicos com reverberação acústica nas paredes da VB, correspondendo à colesterolose (pontas de setas) associada a lesão polipoide no fundo vesicular (seta).



Vesícula em porcelana

É uma variante incomum da colecistite crônica, caracterizada pela extensa calcificação das paredes da VB, que pode estar parcial ou completamente acometida. O termo "porcelana" é utilizado devido sua consistência e aspecto (Figura 9). A sua prevalência em colecistectomias é de 0,06% a 0,8%. Em 95% dos casos, encontra-se colelitíase associada. É cinco vezes mais comum em mulheres do que em homens, mais frequente nas quinta e sexta décadas da vida(7,12). No início do século 20, acreditava-se que existia uma associação com neoplasia, porém estudos publicados mais recentemente não confirmaram os achados iniciais, mostrando, assim, uma baixa incidência de coexistência de neoplasia com VB em porcelana(20,21).


Figura 9. US (a) e raios-X (b) do abdome de um paciente com 50 anos apresentando desconforto abdominal. Observar VB biliar em porcelana (setas), com finas calcificações na sua parede.



CAUSAS NEOPLÁSICAS

Carcinoma da vesícula biliar


É a neoplasia mais comum do sistema biliar, com 2,5 novos casos por 100.000 habitantes por ano. Possui elevada mortalidade, pois o seu diagnóstico na maioria das vezes é feito nos estágios mais avançados da doença, em razão da escassez de sintomas. Quando presentes, os sintomas iniciais são inespecíficos e incluem perda de peso, dor abdominal, febre e icterícia(1,2,7,16) e estão frequentemente associados a cálculos (73% a 98%)(6). Apenas 1% das colecistectomias realizadas por colelitíase demonstram carcinoma de vesícula incidental(2). O mais importante fator de risco é a presença do processo inflamatório crônico usualmente desencadeado pelos cálculos. Os principais diagnósticos diferenciais incluem colecistite aguda complicada, carcinoma hepatocelular e metástases para a fossa vesicular.

O tipo histológico maligno que mais frequentemente acomete a VB é o adenocarcinoma, que ocorre em 90% dos casos. Este tumor apresenta, geralmente, três padrões de imagem: a) massa ocupando e obscurecendo o leito vesicular; b) espessamento parietal focal ou difuso; c) lesão polipoide parietal que se projeta para o seu lúmen. A forma mais frequente de apresentação é de uma grande lesão sólida na fossa vesicular associada a cálculos e com extensão para o fígado e órgãos adjacentes (Figura 10).


Figura 10. Carcinoma de VB associado a litíase. Notam-se dilatação de vias biliares intra-hepáticas (setas em a), linfonodomegalia no hilo hepático (seta em b) e lesão mal definida associada a cálculos no interior da VB (c).



Quando nos deparamos com espessamento parietal focal ou assimétrico e superior a 10 mm, a possibilidade de neoplasia é elevada. Nestes casos, a caracterização de outros fatores como linfonomegalia locorregional fortalece a hipótese diagnóstica. A tomografia computadorizada (TC) mostra um padrão de realce característico nas lesões suspeitadas de malignidade, com impregnação de contraste iodado na fase arterial, tornado-se isodensa na fase de equilíbrio(22,23). A RM mostra imagens hiperintensas e heterogêneas em sequências ponderadas em T2 e hipointensas nas sequências ponderadas em T1, com realce após o contraste. Nos casos de espessamento difuso com infiltração uniforme, seu aspecto de imagem é similar à colecistite crônica(21).

A precisa diferenciação das lesões polipoides malignas e benignas não é possível de ser feita somente pela US. Em geral, pólipos malignos são maiores que 1 cm e raramente apresentam calcificações e necrose. Possuem um realce precoce e prolongado após a administração do gadolínio, ao contrário das lesões benignas, que apresentam realce precoce com subsequente washout(21—23).

Metástases para a vesícula biliar

Alguns tumores, tais como tumor carcinoide, linfoma, carcinoma de mama e sarcomas, enviam metástases para a VB, sendo assim uma possível causa de espessamento parietal. Entre eles, o mais comum é o melanoma, representando cerca de 50% dos casos(24). Estas lesões são indistinguíveis da neoplasia primária, sendo, porém, muito menos frequentes e não associadas a cálculos.


CAUSAS SISTÊMICAS

Processos inflamatórios localizados no hipocôndrio direito não originados da VB e doenças sistêmicas podem mimetizar uma colecistite aguda, determinando espessamento simétrico e difuso de suas paredes. Estas alterações são ocasionadas pela extensão da inflamação ou pela elevação da pressão venosa portal associada a redução da pressão osmótica intravascular, ocasionando o edema parietal. O exame de um paciente portador de uma dessas enfermidades deve ser feito com cautela, de modo a evitar interpretações errôneas de um quadro de colecistite alitiásica. O quadro clinicolaboratorial, sinais de pneumoperitônio, divertículos inflamados do cólon direito/transverso, inflamação do apêndice com localização alta, sinais de pielonefrite, permitem a definição do diagnóstico anatômico. Mesmo assim, em diversas situações, os antecedentes epidemiológicos são de extrema importância para a orientação diagnóstica, sobretudo nas doenças infecciosas(4,6,23).

Na avaliação dessas enfermidades, a característica ultrassonográfica chave é a preservação da regularidade e ecogenicidade da mucosa, ou seja, da primeira camada. O espessamento se dá à custa da camada hipoecoica, correspondendo ao edema da camada muscular e do tecido conjuntivo(1,4,5).

A pancreatite aguda é doença comum em nosso meio e suas principais causas são as de origem biliar e alcoólica. Aproximadamente 64% dos pacientes com pancreatites cursam com espessamento da parede da VB(3,23), secundário à extensão do processo inflamatório para estruturas locorregionais(3—5).

Com este princípio fisiopatológico, qualquer processo inflamatório localizado no hipocôndrio direito, tal como úlcera duodenal perfurada, diverticulite aguda, apendicite e pielonefrite, pode determinar espessamento das paredes da VB(3,4,9,20,25) (Figura 8).

Nas hepatites virais observa-se espessamento regular e difuso da VB, que se apresenta murcha, associado a gânglios junto ao hilo e a hepatomegalia, além de mal-estar, fadiga, artralgia e icterícia(2,17).

Nos casos de hepatites transinfecciosas, enquadram-se doenças como a síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), a dengue e a malária. Nos indivíduos com SIDA, este achado pode ser secundário ao uso dos antirretrovirais, estado nutricional e até mesmo a infecções oportunistas do trato biliar(17) (Figura 11).


Figura 11. Paciente do sexo feminino, cortadora de cana-de-açúcar, apresentava febre, mal-estar, calafrios e icterícia. A US (a,b) demonstrou espessamento reacional da VB por causa sistêmica. Nota-se a preservação da camada interna ecogênica (mucosa). No sangue periférico foi identificado o Plasmodium sp.



As disfunções hepáticas, como a cirrose, desnutrição e ascite, causam espessamento parietal secundário a hipoalbuminemia reacional à ascite(7). A hipoalbuminemia é a anormalidade mais frequentemente associada a essa alteração em crianças(1). A ascite pode ser decorrente de doenças benignas e malignas. Alguns relatos sugerem que o espessamento da VB é mais frequentemente encontrado em afecções benignas, enquanto condições malignas não espessam as paredes da VB (Figura 12).


Figura 12. Exemplos de causas sistêmicas de espessamento da VB. Paciente alcoólatra de longa data com aumento do volume abdominal e hematêmese. Observa- se VB de paredes espessadas secundária a ascite (a), associada a hepatopatia crônica. O aspecto tridimensional da VB (b) confirma os achados do modo convencional. Paciente com SIDA em uso de terapia antirretroviral apresentando algia abdominal (c). O estudo ultrassonográfico mostrou espessamento da VB de aspecto reacional. Há nítida preservação da camada interna ecogênica (seta).



O fígado cardíaco é condição clínica encontrada em indivíduos com insuficiência cardíaca direita. O mecanismo fisiopatológico do espessamento parietal vesicular está relacionado ao aumento da pressão venosa intra-hepática, determinando edema da segunda camada da VB associado à preservação do aspecto hiperecogênico da mucosa. Outros achados, como ectasia das veias hepáticas e veia cava inferior, alterações dopplervelocimétricas e hepatomegalia, são também frequentemente encontrados nesta situação clínica(6).


CONCLUSÃO

A US é o método de escolha inicial para o estudo da VB, apresentando elevada sensibilidade na detecção do espessamento vesicular. Este achado não é sinônimo de colecistite aguda. A correlação com outros achados ultrassonográficos, clínicos, laboratoriais e epidemiológicos é fundamental para evitar colecistectomias desnecessárias.


Fonte:  Aldo Benjamim Rodrigues Barbosa - http://www.rb.org.br/detalhe_artigo.asp?id=2246

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Vesícula Biliar - Vida Após a Remoção da Vesícula Biliar


Cirurgia de vesícula biliar que é realizada por várias pessoas a cada ano. Está bastante claro que a razão pela qual eles fazem isso é porque há um problema lá. Qual é o problema e por que ela tem que ser uma cirurgia? Para entender isso, é preciso primeiro ter claro o que a vesícula biliar é e o que ela faz. A vesícula biliar é um órgão digestivo que armazena bile concentrado e liberta-a para dentro do fígado. Esta bile é importante para a digestão dos alimentos. Por vezes, no entanto, esta bile irá solidificar a forma de cristais chamados cálculos biliares. Estes cálculos levam a um monte de dor e desconforto da vesícula biliar e pode causar mais complicações. Um mau funcionamento da vesícula biliar pode levar a certas outras condições, bem e causar dor grave, tornando a vida um inferno. Em tal situação, passar por uma cirurgia de remoção da vesícula biliar torna-se necessário.
Neste artigo, iremos entrar em detalhes sobre o que acontece postar uma cirurgia de remoção da vesícula biliar. Ele vai falar sobre o que esperar e como lidar com ela, que irá ajudá-lo a estar melhor preparados para o mesmo.
Problemas remoção da vesícula biliar
Existem efeitos colaterais após a remoção da vesícula biliar e são eles em comum? Vida após a vesícula biliar é retirada não é tão fácil como parece. Há vários efeitos colaterais que serão sentidos nos dias imediatos a seguir a cirurgia. Aqui estão algumas complicações da vesícula biliar cirurgia e os efeitos colaterais que a cirurgia pode levar a.
  • Incapacidade para digerir a gordura na forma saturada e hidrogenada.
  • Incapacidade de consumir certos alimentos.
  • Dor severa e crônica no lado direito do abdômen.
  • Diarréia
  • Diferentes graus de cólicas
  • Náusea
  • Menos secreção da bílis que conduz a problemas na digestão
  • Inchaço e gás
  • A dor no ombro
  • Azia
  • Prisão de ventre
  • Dificuldade em respirar
  • Formação de pedra Bile
  • Lesão do ducto biliar
A fase de recuperação após uma cirurgia de remoção da vesícula biliar não é exatamente livre de dor ou sem outros problemas. E mesmo que a expectativa de vida após a cirurgia é alta, a profusão de tantos efeitos colaterais torna uma cirurgia de risco. Assim, a vida após a remoção da vesícula biliar não é tão fácil como parece.
Dieta após a remoção da vesícula biliar
De todos os aspectos, a coisa mais importante que deve ser tomado em consideração é o facto de uma parte importante do sistema digestivo foi removido cirurgicamente e, portanto, existem vários problemas de digestão que possam surgir. É devido a isto que uma dieta regimented tem de ser administrado. Vamos entrar em detalhes um pouco mais sobre o tipo de dieta que você deve seguir.
  • Beba muita água, que ajuda a eliminar todas as toxinas. Mas certifique-se de que a água é fervida ou filtrada.
  • Evite saturadas carb alimentos de gordura e alto.
  • Comer fibras, alto e natural alimentos orgânicos.
  • Evite ter açúcar branco e alimentos ricos em amido.
  • Incluem ovos, sopas e saladas, bem como produtos lácteos, como iogurte, queijo e patês.
  • Incluir apenas carnes magras, peixes e frango grelhado sem gordura.
  • Incluir grande quantidade de frutas e vegetais na sua dieta.
  • Incluem apenas os óleos naturais, como óleo de semente de oliva e linhaça. Evite altas óleos graxos em todos os custos.
  • Adicionar especiarias como açafrão, cominho, gengibre e alho. Todos estes têm propriedades medicinais e, portanto, ajuda na digestão, bem como prevenir eventuais problemas de estômago de emergentes.
  • Junto com a tomada de um esforço especial na inclusão de determinados alimentos em sua dieta, é igualmente importante evitar certos alimentos. Consulte o seu médico para obter uma compreensão clara do tipo de alimentos que você precisa evitar.
Vida após a remoção da vesícula biliar não é fácil e, por isso, muitos médicos e tentar corrigir as doenças da vesícula biliar com métodos alternativos que usando a cirurgia como uma opção. Se você tem problemas de vesícula, certifique-se que você consulte seu médico e um gráfico de todas as opções possíveis antes de escolher ir para a cirurgia
Fonte: http://saude-info.info/
Retratação da Internet
Em casos de doença séria ou emergência médica procure assistência imediatamente. As informações fornecidas nestewebsite, tem por objetivo, apenas fornecer informações gerais para leitura. Ele NÃO substitue o exame, diagnóstico e atendimento médico provido por um profissional qualificado. Nenhum conteúdo deste site pode ser utilizado para diagnóstico ou tratamento de um problema de saúde.
Para considerações médicas, incluindo decisões sobre medicações e outros tratamentos, você deve realizar uma consulta com o profissional de saúde qualificado. As informações de saúde ou qualquer resposta interativa originária deste site não podem ser interpretadas como informações de um profissional médico. Você deve buscar dados em outros sites, principalmente os veinculados a sociedades e entidades médicas para confirmar as informações que disponilizamos neste site.
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Vesícula Biliar - Perda de Peso Após a Remoção da Vesícula Biliar


Cirurgia da vesícula biliar remoção ou cirurgia da vesícula biliar por laparoscopia é realizada devido a obstáculos criados pela presença de cálculos biliares. A vesícula biliar está situado sob o fígado e os cálculos biliares obstruem o fluxo de bile. Quando há um bloqueio, devido a que os sucos biliares não pode fluir, uma pessoa pode sentir dor abdominal e desconforto imenso. Cirurgia da vesícula biliar é uma das opções viáveis ​​para se livrar de pedras da vesícula biliar. Após a remoção da vesícula biliar, há muitas pessoas que se queixam de problemas de peso incomodando eles. Vamos tentar saber se a cirurgia da vesícula biliar é realmente responsável por perda de peso.
Causas de perda de peso
Como mencionado anteriormente, a cirurgia de vesícula é realizada para facilitar o fluxo de bílis. A função de bile é libertar-se no sistema digestivo para ajudar na digestão dos alimentos. A vesícula biliar abriga a bile e libera-lo para a digestão. Obstrução da bile pode levar a problemas de digestão e muitas vezes, a cirurgia é a única opção disponível para as pessoas que sofrem deste problema. Após a cirurgia, o médico pode prescrever uma dieta com baixo teor de gordura. A razão por trás disso é que o alto conteúdo de gordura alimentos não podem ser facilmente digerida pelo organismo como o corpo é incapaz de digerir gorduras antes da cirurgia da vesícula biliar, o aumento da ingestão de gordura imediatamente após a cirurgia não vai permitir que o sistema se recuperar completamente. Isto é principalmente a razão pela qual os pacientes são aconselhados a evitar a ingestão de alimentos pesados ​​e frito. Apesar de ‘gorduras’ sempre foram acusados ​​de tudo, desde diabetes à obesidade, o nosso corpo não precisa que, nos montantes necessários, sem os quais podem ocorrer fraqueza e perda de peso.
Vê-se frequentemente que os pacientes desenvolvem diarréia após a cirurgia e isso pode levá-los a perder peso. O fluxo biliar aumenta após a cirurgia, devido a que a consistência de substâncias diminui no estômago. Isso pode levar a fraqueza e perda de peso. Após a remoção da vesícula biliar, os pacientes são aconselhados normalmente um aumento da ingestão de fluidos. Consumo de água em boa quantidade torna-se uma necessidade indispensável. Porque um é beber água em quantidade bem e está em uma dieta líquida, há uma probabilidade de que um não pode sentir fome de consumir até mesmo refeições brandas que não exercem pressão sobre o estômago. Esta é outra razão que pode causar a perda de peso após a cirurgia da vesícula biliar. Para contrariar esta situação, é importante que seguir um dieta pós remoção da vesícula biliar e tentar dar ao organismo os nutrientes essenciais de que necessita para levar a cabo as funções corporais.
Dada aqui estão algumas dicas rápidas que podem ajudá-lo na gestão de seu peso, evitando assim que você sofre de crises de fraqueza.
  • Beber água em quantidade adequada. Beber muito ou pouco pode causar problemas de hidratação.
  • Incluir alimentos que são ricos em fibras. Inclua vegetais de folhas verdes em sua dieta para ajudar o corpo a digestão.
  • Tem alimentos que são baixos em gordura. Carnes magras, feijões e leguminosas pode ajudar a combater problemas relacionados à constipação e indigestão.
  • Entregando-se a exercícios leves, como uma caminhada ou uma corrida de manhã é pensado para ser benéfico, mas aconselhamo-lo a ter uma conversa com o seu médico sobre isso.
As pessoas que se submeteram a cirurgia da vesícula biliar se sentir melhor após o período de recuperação inicial expirou como as habilidades de comer e digerir do corpo estão de volta ao normal. Uma geralmente tende a perder um pouco de quantidade de peso, independentemente do tipo de cirurgia, mas é essencial que você preste muita atenção à sua dieta para uma rápida recuperação. Para garantir que você não perca muito peso, você pode seguir uma dieta de seis refeições pequenas, em vez de três grandes refeições. Você também pode incluir alta proteína alimentos em sua dieta para garantir que o corpo recebe a energia necessária para construir tecidos musculares. Desejando-lhe uma rápida recuperação.
Fonte: http://saude-info.info/
Retratação da Internet
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Vesícula Biliar - Lama Biliar


A lama biliar ou barro biliar, também denominada bile espessa, é um achado ultrassonográfico relativamente freqüente no interior da vesícula biliar.
Sua composição inclui granulações de bilirrubinato de cálcio e cristais de colesterol.
Ultrassonograficamente, a lama biliar aparece como ecos de baixa intensidade contrastando com a bile normal, anecóica. Como a lama biliar é mais espessa e densa que a bile normal, forma-se um nível líquido-líquido, sendo que a lama biliar situa-se mais posteriormente que a bile normal, com o paciente em decúbito dorsal.
A vesícula biliar pode também ser totalmente preenchida por lama biliar, não se visualizando nenhuma quantidade de bile normal.
Em alguns casos, a lama biliar pode simular massa tumoral vesicular quando ela aparece muito ecogênica e compacta, a chamada lama tumefeita ou tumefacta.
Pode haver coexistência de lama biliar e cálculos. Naturalmente, os cálculos apresentam sombreamentos acústicos posteriormente.
A distinção da lama biliar de pólipos e tumores vesiculares é fácil devido a mobilidade da lama biliar dentro da vesícula, com a mudança de decúbito.
Se, em alguns casos, a distinção não for fácil, é importante utilizar o Doppler colorido para detecção de vasos intra-tumorais, se a dúvida for entre tumor e lama tumefeita. A presença de vascularização no interior da massa indica tumor e descarta lama biliar tumefeita.
Porém, a ausência de vascularização não dá o diagnóstico de certeza de lama biliar tumefeita, porque podem existir tumores hipovascularizados.
Ainda como diagnóstico diferencial, devemos lembrar a presença de sangue ou pus intravesicular.
A importância clínica da lama biliar não foi ainda completamente esclarecida, mas em grande número de pacientes, ela pode ser considerada um equilíbrio dinâmico entre a formação e a eliminação de cristais. Apesar disso, em uma porcentagem menor de pacientes, ela constitui-se no estágio inicial da formação de cálculos biliares.
Existem suspeitas de que os cristais biliares da lama biliar possam causar pancreatite.
Por este motivo, é importante a detecção de lama biliar em casos de pancreatite de origem desconhecida.

Fonte: http://www.parlatore.com.br

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