Intolerância a lactose: você tem mesmo?

Você acha que é intolerante à lactose, mas tem certeza disso?

Um estudo recente realizado na Espanha, com 353 pessoas, aponta que mais da metade das pessoas supostamente intolerantes à lactose (189) digeriu sem problemas uma solução do carboidrato correspondente ao contido em um litro de leite.

De acordo com a pesquisa, isto ocorre porque existe uma crença entre os pacientes com sintomas abdominais de que eles são causados pela lactose. O estudo foi publicado pela revista científica “Clinical Gastroenterology and Hepatology”.

A intolerância a lactose é uma doença caracterizada pela dificuldade na digestão da lactose, um carboidrato (glicídio) do leite. Ocorre devido a uma deficiência na produção da lactase, enzima intestinal que quebra o carboidrato em açúcares mais simples. Entre seus sintomas, estão diarreia, náuseas e cólicas.

A confusão é causada, basicamente, porque as manifestações da intolerância são muito parecidas com as de outras doenças, como a síndrome do intestino irritável, as verminoses, as colites e as intoxicações alimentares.

Há, ainda, muitos equívocos na definição de intolerância e alergia ao leite. Se a primeira é originada pela ausência de uma enzima, a segunda consiste em uma resposta do sistema imunológico à proteína do leite. Além disso, os sintomas desta são bem distintos, consistindo em urticária, febre e edema de glote.

Fonte: Carmem Moraes

Existe diferença entre obstipação e constipação intestinal?

Não. Tanto a obstipação quanto a constipação intestinal (CI) indicam defecação insatisfatória. Para elaborar uma definição para a constipação funcional crônica, um comitê de especialistas internacionais reuniu-se em Roma, já pela segunda vez, e criou o documento conhecido como Critérios de Roma II. Algumas definições foram estabelecidas para constipação intestinal: menos que três evacuações por semana, esforço ao evacuar, sensação de evacuação incompleta, fezes endurecidas ou fragmentadas, sensação de obstrução à evacuação e manobras digitais para facilitar as evacuações. São considerados constipados aqueles que apresentem ao menos dois desses critérios, referidos em pelo menos 25% das evacuações nos últimos 3 meses. De acordo com esses critérios, não são considerados constipados aqueles que referem perda de fezes aguadas ou pastosas em pelo menos 25% das evacuações nos últimos 3 meses.

A CI é mais prevalente entre mulheres, idosos e crianças. Nas mulheres, algumas das hipóteses causais são danos causados aos músculos pélvicos e suas inervações, decorrentes de partos e cirurgias ginecológicas, e os prolapsos genitais, mais freqüentes após a menopausa. Para os idosos, a CI pode ser devida a menor ingestão alimentar, perda da mobilidade, fraqueza das musculaturas abdominal e pélvica e medicações. Finalmente, as crianças também podem sofrer de CI por reterem a evacuação, por susceptibilidade genética para desenvolver problemas gastrointestinais, por fatores ambientais, como estresse, dentre outros.

Diversos fatores podem levar à constipação, como doenças metabólicas, endócrinas e neurológicas, condições psicológicas (estresse, depressão e ansiedade), anormalidades estruturais (fístula anal, hemorróidas, doenças inflamatórias intestinais, dentre outras), inadequada ingestão alimentar e estilo de vida. Essas situações clínicas estão associadas, de uma forma ou de outra, à falta de resíduos dentro do cólon, perda de sensibilidade dos órgãos que desencadeiam os mecanismos da defecação, perda das contrações dos músculos envolvidos com a defecação e obstrução mecânica.

Dessa forma, é importante o conhecimento das circunstâncias ligadas ao início do sintoma, a história alimentar, quanto ao volume e tipos de alimentos ingeridos, a ingestão de fibras, e o volume de água consumido por dia. A comparação entre o hábito intestinal atual e o remoto e o uso atual de drogas também são informações indispensáveis.

Portanto, algumas formas de tratar a constipação são orientar o consumo alimentar de frutas, vegetais, cereais integrais, que aumentam a ingestão das fibras, indicar a suplementação de fibras, probióticos e prebióticos, a ingestão adequada de água, os exercícios físicos e a medicação laxativa via oral ou retal, quando necessário.

Fonte: Camila Garcia Marques

Halitose - Mau Hálito

O que é Halitose?
A Halitose (mau hálito) é uma condição anormal dos odores exalados pela boca, bastante desagradável, originado por diversos fatores.
O que causa a Halitose?
São diversas as causas para o surgimento deste grande incômodo, mas os mitos estão aí para atrapalhar um pouco o tratamento. A anamnese detalhada é o que conduzirá o caminho do tratamento, aliado à vontade do paciente em se tratar.
Qual o maior mito do Mau Hálito?
O estômago. Estudos clínicos e científicos mostram que a gastrite não provoca mau hálito. Porém, fatores aliados a isso podem ser a porta de entrada para este problema.
Quantas pessoas sofrem de Halitose?
Segundo Dra. Olinda Tárzia, pesquisadora no tema, cerca de 50 milhões de pessoas no Brasil sofrem de alterações do hálito, ou seja, um a cada três indivíduos teve ou terá mudanças em seu hálito.
Como funciona o tratamento?
São realizados os seguintes procedimentos: anamnese detalhada do paciente para análise do estado clínico e bucal, testes salivares e a medição digital do hálito. Assim, são identificados os parâmetros individuais para o tratamento.
Qual a importância do tratamento da Halitose?
Ajudar no restabelecimento do convívio social do paciente, já que este pode sofrer restrições em sua vida profissional, afetiva e social, assim como identificar alterações orgânicas importantes que devem ser tratadas (como diabetes, nefropatias, pneumopatias etc.) muitas vezes desconhecidas anteriormente ao tratamento pelo paciente.
Qual a melhor maneira de dizer a quem tem Halitose que deve se tratar?
O ideal é que seja alguém que o mesmo confie, fazendo-o enxergar de que a halitose é uma manifestação anormal, que pode acontecer com qualquer pessoa, e esta possui tratamento e cura.
O que também poderá ser tratado dentro desta área?
A xerostomia (ou boca seca), que é um sintoma relacionado à pouca ou nenhuma produção de saliva pelas glândulas salivares. Em geral, ela surge em pacientes que passam por quimioterapia, radioterapia ou que utilizam alguns medicamentos diminuidores do fluxo salivar (como anti-hipertensivos, anticonvulsivantes, ansiolíticos e antidepressivos), pacientes com problemas renais e pacientes idosos, entre outros.
Assim, o tratamento atua no alívio e combate a sensações desagradáveis (como dificuldade na fala e na deglutição) e conseqüências como mau hálito, cárie e ardência de língua e de boca.
Mau Hálito tem cura?
Sim, desde que as causas sejam diagnosticadas e tratadas corretamente por um especialista em Halitose, e que o paciente siga corretamente o seu tratamento com persistência.
Fonte: saudalito.wordpress.com

Será que o estresse realmente engorda?

A dúvida é comum: mesmo sem comer de forma exagerada você está ganhando peso? Mas por que será que isso acontece?

A maioria das pessoas e até mesmo médicos e nutricionistas costumam dizer que são dois os fatores que levam às pessoas a ganharem peso: comer muito e se alimentar de forma errada. De alguns anos para cá, no entanto, vários estudos científicos publicados em revistas importantes demonstram que pessoas que sofrem de stress, angústia, ansiedade e depressão ganham peso mais facilmente.

Existem duas pequenas glândulas chamadas de suprarenais que, sob situação de stress, são estimuladas a produzirem alguns hormônios, entre eles o cortisol. Há muito tempo as pessoas sabem que quem usa remédio à base de cortisona costuma ganhar peso, mas só recentemente se descobriu que a quantidade desse hormônio está aumentando em pessoas que têm
alterações emocionais. O pior de tudo é que as pessoas que ganham peso devido ao stress tendem a acumular gordura na região abdominal, aumentando as chances de desencadear doenças como o diabetes, a pressão alta, infarto e derrame.

Além do cortisol, sabe-se que a serotonina, outro neurotransmissor - mensageiro que ativa o cérebro, também influência o comportamento alimentar. Quando encontrada em níveis baixos no cérebro, pode causar sintomas de tristeza e depressão, sem contar que aumenta a compulsão pela comida, principalmente de carboidratos. Algumas mulheres que sofrem de tensão pré-menstrual (TPM), por exemplo, apresentam níveis baixos de seretonina durante esse período, o que pode transformá-las em verdadeiras chocólatras.

Mas o que fazer para evitar doenças como a depressão, síndrome do pânico e ansiedade que, assim como o estresse, também podem ser conseqüência da vida moderna e do fenômeno de globalização?

Em primeiro lugar é importante ter consciência de que estes são fatos reais e que devemos investir numa atividade física regular, pelo menos três vezes por semana. O exercício ajuda a aumentar naturalmente os níveis de seretonina do organismo. Técnicas como a ioga e meditação ajudam a baixar e até mesmo controlar o stress, melhorando a nossa qualidade de vida. Dormir bem também é fundamental, bem como procurar dedicar mais tempo à família e aos amigos.

Para os casos mais graves, hoje já existem medicamentos que podem auxiliar no tratamento. Porém, eles só devem ser ingeridos mediante prescrição e acompanhamento médico.

Fonte: Dr. Filippo Pedrinola - Endocrinologista

Automedicação é a causa mais comum de úlcera no país

Ao contrário do que muitos podem pensar, úlcera e má alimentação não estão diretamente ligadas. A afirmação é do chefe do setor de Gastroenterologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), Alexandre Abrão Neto. Segundo o médico, existem três tipos da doença: péptica, medicamentosa e de estresse. Cada uma é provocada por um fator diferente ou um conjunto deles.
A mais comum é a úlcera péptica, chamada clássica, uma ferida que aflora no estômago ou duodeno, em pessoas que tenham acidez excessiva, mucosa sensível, histórico genético, ou desenvolvem infecção causada pela bactéria Helicobacter pylori.
“É mais fácil encontrar a doença em indivíduos que têm a vida desregrada, que fazem uso de drogas e álcool todos os dias ou trocam refeições balanceadas por sanduíches ou os populares “podrões”. Mas não existe relação entre má alimentação e acidez do estômago. Quem tem o pH ácido está mais propenso ao aparecimento de aftas que propriamente de úlcera”, afirma.
O médico explica que alimentos e bebidas ácidas não causam nem aumentam a ferida; eles provocam a distensão do tecido e, consequentemente, incômodo, se a doença já existir. O principal sintoma é a “dor de fome, na boca do estômago”.
Como não existe prevenção, somente tratamento, a recomendação é manter hábitos saudáveis, como alimentação controlada e prática regular de exercícios. Também é fundamental procurar um gastroenterologista ou um clínico geral em caso de dor e nunca recorrer à automedicação.
Esta é, inclusive, a principal causa da úlcera medicamentosa, que pode causar complicações.
“Há vários remédios no mercado, como anti-inflamatórios, como Diclofenaco, Voltaren, Aspirina, que podem ser comprados livremente nas farmácias e são capazes de provocar a ruptura da chaga”, alerta.
Já as úlceras de estresse aparecem em pessoas muito doentes, que estão internadas em hospitais há meses, vivendo em ambientes fechados, fazendo uso de tubos traqueal ou nasal. Nesse caso, a própria debilitação do corpo, e não o estresse causado pela tensão ou pelo medo da violência, por exemplo, é que propicia a doença.
Em todos os casos, o diagnóstico é feito através de exame de endoscopia digestiva. O tratamento é baseado em medicamentos, os chamados bloqueadores de bomba, que diminuem a secreção de ácido gástrico. De acordo com Alexandre, iniciado o tratamento, a úlcera cicatriza em, no máximo, quatro semanas. O procedimento cirúrgico só é realizado quando há complicações, como perfuração da cavidade, o que ocorre raramente.

Fonte: www.osaogoncalo.com.br 

Problemas com a Vesícula Biliar - Dieta

Alimentos aconselhados:
- Iogurte magro em pequenas quantidades, café, chá e sumo de fruta
- Pão branco, biscoitos torrados bolachas de água e sal, maria ou de maizena
- Os legumes da sopa bem cozidos
- Puré de batata ou de legumes cozidos com o mínimo de água
- Massa e arroz
- Carne: bovino, coelho, carneiro e frango sem pele (cozida ou grelhada), presunto magro
- Peixe branco
- Fruta ou compotas e gelatina
- Chá ou infusões de ervas
- Açúcar, mel, marmelada e doce em calda
Os alimentos devem ser ingeridos cozidos ou grelhados evitando os fritos e refogados.

Alimentos não aconselháveis:
- Queijo, manteiga, margarina e maionese
- Leite deve ser magro, cacau
- Produtos de pastelaria que contenham banha
- Remover ao máximo a gordura da carne
- Carnes gordas: bovino, frango e peru sem pele, cavalo, coelho, carneiro e carnes defumadas
- Peixes gordos e marisco
- Ovos
- Bebidas alcoólicas
Após algumas semanas de dieta, se começar a sentir-se melhor, experimente outros alimentos mas de forma gradual.

As dietas e recomendações aqui apresentadas não substituem nem alteram as indicações do seu médico.

Fonte: http://www.conhecersaude.com

Vesícula Biliar - Perguntas e Respostas

O QUE É A VESÍCULA BILIAR?

É um órgão em forma de pera situado sob o lobo direito do fígado.
Sua principal função é coletar a bile produzida pelo fígado e concentrá-la . Quando a pessoa se alimenta , a vesícula biliar se contrai liberando a bile, a qual passa por um canal chamado colédoco, até chegar ao intestino e encontrar o alimento.
A remoção da vesícula biliar não está associada a nenhuma disfunção digestiva na maioria das pessoas.

O QUE CAUSA PROBLEMAS DA VESÍCULA BILIAR?


O principal problema da vesícula biliar está associado a presença de cálculos. São pedras de variado tamanho e número, geralmente formadas a partir do colesterol e/ou sais biliares contidos na bile.
É ainda incerto o porque certas pessoas formam pedras .
Não há maneira de prevenir que as pedras se formem.
Estas pedras podem bloquear a saída da vesícula biliar , impedindo o fluxo natural da bile , ocasionando um aumento da pressão dentro da vesícula, levando a um inchaço (edema) e conseqüentemente a infecção . Este estado é conhecido como colecistite aguda. A pessoa apresenta uma dor intensa tipo cólica em baixo da costela direita, com vômitos e posteriormente febre.
Se uma pedra pequena conseguir passar para o canal da bile a pessoa pode ficar amarela e ter complicações severas.

COMO ESTES PROBLEMAS SÃO DETECTADOS E TRATADOS?


A ecografia ou ultrassonografia abdominal é o método de escolha para o diagnóstico.
Em alguns casos mais complexos , outros exames radiológicos são necessários.
Cálculos (pedras) de vesícula não desaparecem com o tempo . Qualquer tentativa outra que cirurgia não apresentaram qualquer sucesso. Melhoras temporárias podem ocorrer porém podem retornar com complicações.
A remoção da vesícula é o tratamento mais rápido e seguro para a colelitíase. (termo médico para denominar presença de pedra na vesícula biliar)

QUE TIPO DE PREPARO É NECESSÁRIO?


A noite na véspera da cirurgia a partir da meia-noite deve permanecer me jejum absoluto.
Tomar um banho à noite ou na manhã antes da cirurgia.
Se você tem problemas de obstipação crônica avise seu cirurgião.
Se você faz uso de medicações com doses diárias, converse com seu cirurgião para encontrar a melhor solução . Se faz uso de medicações anti-coagulantes ou aspirina não deixe de alertar o seu médico.

COMO É REALIZADA A RETIRADA DA VESÍCULA BILIAR?


O paciente é operado com anestesia geral.
Feita uma pequena incisão no umbigo onde é introduzido uma agulha para encher a cavidade abdominal de um gás especial. A intensão é criar um espaço para que a cirurgia possa ser realizada.
Punção abdominal com agulha de Verres, e insuflação de CO2.
É então introduzido um tubo metálico chamado trocáter por onde é colocado o laparoscópio           ( como um telescópio ) . Através deste é visualizada toda a cavidade abdominal.
introdução do trocáter umbilical 
Realizado mais tres pequenos cortes por onde são colocadas as pinças que vão ser utilizadas durante a cirurgia.
Em algumas situações especiais , é realizado RX do canal da bile durante a cirurgia para detectar pedras no canal da bile. Se estes forem detectados, deverão ser removidos ou durante a cirurgia ou após num procedimente realizado com endoscopia. (papilotomia endoscópica)
Ao final da cirurgia os cortes são fechados com um ou dois pontos na pele.

O QUE ACONTECE SE A CIRURGIA NÃO PUDER SER REALIZADA POR VIA LAPAROSCÓPICA?

Em um pequeno número de pacientes o método não é possível de ser realizado. Isto ocorre geralmente devido a dificuldades anatômicas locais inerentes do paciente ou do grau de inflamação que ocorre no local devido a doença da vesícula. Quando o cirurgião resolve converter uma cirurgia em prol da segurança do paciente, não se considera o fato como uma complicação mas sim como julgamento cirúrgico (bom senso). Fatores que podem levar a conversão da cirurgia fechada para aberta incluem obesidade excessiva , história de cirurgia abdominal prévia, sangramento de difícil contensão e outras.

QUANTO TEMPO VOU FICAR NO HOSPITAL?

A grande maioria dos pacientes submetido a colecistectomia videolaparoscópica não fica mais que 24 horas internado no hospital. Em alguns casos o paciente é operado no começo da manhã, podendo ser liberado na noite do mesmo dia.

QUANDO VOU PODER VOLTAR AO TRABALHO?

Em média poderá voltar as suas atividades plenas em 7 dias. É claro que depende do que você faz . Se você tem um trabalho que exige grande ou médio esforço , o habitual é retornar as atividades em 3 a 4 semanas.

É SEGURO REALIZAR A CIRURGIA POR VIA LAPAROSCÓPICA?

Os riscos da cirurgia laparoscópica é identico ao da cirurgia convencional. Sendo que no método convencional corre-se um risco maior de formação de hérnia no local do corte.

HÁ RISCOS NA CIRURGIA VIDEOLAPAROSCÓPICA?

Apesar da cirurgia ser considerada segura , complicações podem ocorrer como em qualquer outra cirurgia.

O SEU CIRURGIÃO DEVERÁ ESCLARECÊ-LO DOS RISCOS CIRÚRGICOS E AJUDÁ-LO A DECIDIR PELA CIRURGIA MOSTRANDO QUAIS OS RISCOS DE PERMANECER COM PEDRAS NA SUA VESÍCULA.

O QUE ACONTECE LOGO APÓS A CIRURGIA DA VESÍCULA?

A cirurgia de vesícula é uma cirurgia abdominal e portanto um pouco de dor pós-operatória você deverá ter. Náuseas e vômitos podem ocorrer nas primeiras 12 horas.
Uma vez que a dieta líquida é bem tolerada ou não haja vômitos, o paciente poderá receber alta no dia seguinte.
Sair da cama já no pós-operatório é permitido e estimulado. Na manhã seguinte os curativos podem ser retirados e o paciente tomar banho.
Em geral a recuperação é gradual e progressiva . Voce deve sempre estar melhor no dia seguinte.
Em uma semana deve retornar para retirar os pontos.

DEVO AVISAR MEU MÉDICO QUANDO... ?

Apresentar febre constante (acima de 38oC)
Começar a ficar com a pele ou os olhos amarelos
Tiver náuses e vômitos
Sangrar a ferida operatória continuamente
Aumento da dor abdominal ou o abdomen inchar.
Tiver calafrios
Tosse persistente ou respiração curta
Dificuldade de engulir líquidos ou sólidos após o período normal de recuperação
Mostrar secreção pela ferida operatória.



Fonte: br.answers.yahoo.com

Cuidados com a Alimentação no Verão

Com a chegada do verão, atenção com a conservação dos alimentos deve ser redobrada, desde o momento da compra até a maneira como é armazenado em casa. O ideal é comprar sempre produtos de boa procedência, observar a data de vencimento e as características do alimento.
A deterioração de alguns alimentos, no entanto, não depende exclusivamente de sua data de validade, mas do tempo que está aberto. Uma dica  é colocar etiqueta e anotar o dia em que você abriu o produto. Além disso, a maneira como a comida é guardada na geladeira também pode prejudicar a sua qualidade. Abrir e fechar a porta a todo momento e superlotação interferem na temperatura da geladeira e na conservação. Atente ainda aos locais para guardar os alimentos. A parte superior do refrigerador deve ser reservada para leite, queijos, ovos, frios, enquanto a mais baixa é propícia para verduras e legumes.
Na hora do preparo, a higienização das mãos, com água e detergente, é fundamental para evitar contaminação dos alimentos. Cuidado também com o que dar para as crianças na praia. Para evitar contratempos, leve tudo de casa em uma bolsa térmica com gelo reciclável ou comum. E não se engane: lanches naturais vendidos são um perigo, porque levam maionese, e de natural não têm nada.
Os alimentos após o preparo devem ser servidos o mais rápido possível (no máximo 30 minutos em temperatura ambiente). O que não for consumido, deve ser transferido para recipientes plásticos com tampa, e guardados em geladeira pelo prazo máximo de 1 dia.
DICAS DE ALIMENTAÇÃO NO VERÃO
Alimentos indicados: frutas, verduras, legumes, folhas verdes, cereais integrais, pães integrais, carnes magras, queijos menos gordurosos, sobremesas à base de frutas e muitos líquidos. Faça refeições mais leves!
-Alimentos a serem evitadosalimentos gordurosos (carnes gordas, queijos gordurosos, molhos à base de creme de leite, maionese). Evitar frituras e maneirar na bebidas alcoólicas. Pois no verão nosso organismo fica mais sensível aos condimentos fortes e às gorduras, podendo causar desconforto e mal estar.
- Frutas e legumes como mamão, cenoura, abóbora, manga e acerola preparam a pele para um bronzeado bonito e duradouro.
- Fracione as refeições diárias (coma mais vezes, em menor quantidade).
- Se for comer um sanduíche, escolha os que são feitos com carnes magras, como peito de peru, frango e queijos magros (ricota, cottage). As carnes magras possibilitam uma digestão melhor, evitando o desconforto intestinal.
- Ingestão de líquidos devem ser freqüente (água, sucos naturais, chás e água de coco). Crianças e idosos necessitam de uma atenção especial, pois tendem a desidratar mais facilmente.
- Prefira os sorvetes ou picolés à base de água e polpa de frutas, pois são os menos calóricos. Veja a receita: Sorvete de Inhame.
- Cuidado com os alimentos feitos com leite, gordura e ovos na sua preparação. Necessitam de refrigeração adequada, pois o calor aumenta a proliferação de bactérias que podem causar intoxicação alimentar.
- Evitar alimentar em locais que não apresentam boas condições de higiene.
- Seja criterioso ao escolher locais para consumir frutos do mar e pescados. Procure saber a procedência dos alimentos.
- Não consumir de forma alguma alimentos perecíveis que ficam expostos à temperatura ambiente.

Fonte: Nicolas Gonçalves